CBF bate o martelo sobre paralisação do Campeonato Brasileiro
Entidade vai contra maioria
O Rio Grande do Sul vem sendo palco do maior desastre ambiental da história do Brasil. Com cidades afundadas em meio a tanta água proveniente das fortes chuvas, milhares de pessoas e animais estão desabrigados. Como resultado das dificuldades enfrentadas pela população, Internacional, Grêmio e Juventude pediram a paralisação do Campeonato Brasileiro, o que não deve ser assinado pela CBF.
De acordo como jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC), do site UOL, a Confederação Brasileira de Futebol não planeja estender seu calendário devido aos desastres ocorridos nas últimas semanas no Rio Grande do Sul. Ainda segundo o comunicados, um Conselho Técnico está marcado para ocorrer no dia 27 de maio e caso os clubes não entrem em consenso, os duelos das Séries A, B, C e D serão mantidos.
A princípio, os times que fazem parte do Rio Grande do Sul tiveram seus compromissos adiados, uma vez que o Aeroporto de Porto Alegre está indisponível devido às fortes chuvas. Dessa forma, confrontos do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Série B, C e D somente sessarão para as equipes sulistas, enquanto o calendário segue normal para as demais regiões do Brasil.
Nota da CBF sobre o Campeonato Brasileiro
“Prezados Presidentes,
Cumprimentando-os cordialmente, servimo-nos do presente para relatar o que segue. No dia 10/05/2024, a CBF recebeu ofício encaminhado pelo Ministro do Esporte André Luiz Carvalho Ribeiro, constante do ofício n° 101/2024/MESP/GAB, por meio do qual sugeriu a “paralisação do Campeonato Brasileiro” de Futebol da temporada de 2024.
Nesse contexto, a CBF respondeu o referido documento por meio do ofício PRE n° 817/2024. Assim, considerando que a CBF é a entidade organizadora de diversos outros Campeonatos, encaminhamos o presente ofício para os clubes filiados às Federações Estaduais e ao DF, para que se posicionem, de forma expressa e em caráter de urgência, sobre a paralisação recomendada pelo Ministro do Esporte.
Aproveitamos a oportunidade para apresentar os nossos protestos de mais elevada estima e consideração” – diz o ofício assinado pelo presidente Ednaldo Rodrigues.
