Está comprovado! Fluminense revolucionou o futebol brasileiro

O papel do Fluminense no futebol brasileiro vai além das conquistas expostas dentro das quatro linhas nas mais diversas competições. No dia 29 de agosto de 1932, o tricolor encabeçou a lista de clubes cariocas que desejavam a profissionalização da modalidades, fato este questionado pelas equipes da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos, formada por Flamengo, Vasco, Botafogo, América, Bangu e São Cristóvão.

Na época, o futebol ainda não era uma paixão nacional, mas já dava indícios de que seria o esporte de maior ascensão em solo tropical. Insatisfeito com a falta de investimentos e empenho na modalidade, o presidente do Fluminense, na época Oscar Costa, colocou como necessidade a criação de uma comissão para introduzir o esporte em um patamar profissional.

Com o auxílio de Arnaldo Guinle, patrono do Fluminense, Ary de Azevedo Franco, dirigente do Bangu, e Antônio Avellar, presidente do América, o mandatário do Tricolor das Laranjeiras expôs a criação do estatuto da liga profissional, em 1933. No entanto, os empresários de Vasco da Gama, Flamengo, São Cristóvão e Botafogo seguiram apenas focando no futebol amador.

Fluminense e a mudança de chave

Com o crescimento da modalidade no país, alguns clubes mudaram de ideia e se aliaram ao Fluminense na busca da evolução do esporte no Brasil. Como forma de reconhecimento e empenho coletivo, foi criada, em 23 de janeiro de 1933, a Liga Carioca de Futebol Profissional. No mais, o Tricolor das Laranjeiras foi fundamental para o futebol do Rio de Janeiro aderir as normas de profissionalização, incluindo o pagamento de salários a seus atletas.

Agora, é possível ver o Campeonato Carioca se colocar cada vez mais como a competição estadual mais dinâmica e do país. Em contrapartida, apesar de ter sido a cabeça central, a diretoria do Fluminense não conseguiu manter sua soberania por muitos anos, sendo o segundo time com mais títulos do torneio, perdendo para o Flamengo.