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Técnico do Fluminense diz o que faz o time perder

Na última segunda-feira (27), o comandante do Fluminense, Fernando Diniz, participou de um bate-papo no canal do Youtube “Entre Linhas Futebol Debate”. Entre os mais variados assuntos abordados, um deles foi sobre as críticas que já recebeu por seu estilo de jogo.

Perguntado se o modelo das suas equipes possa ser um dos motivos para que o treinador não tenha conseguido conquistar grandes títulos na carreira, o técnico do Time de Guerreiros negou e defendeu o seu estilo.

“Sobre o estilo de jogo, para a minha alegria tenho que trabalhar mais que os outros. É um sistema aberto e que tende ao infinito, não tem onde parar. Está sempre insuficiente, tem que sempre que melhorar alguma coisa. Quando nos deparamos com grandes treinadores, que criam dificuldades, é a chance não de você não retroceder, mas melhorar a ideia para que ela consiga avançar. O que eu tive na minha cabeça sempre foi fazer um trabalho para desenvolver as capacidades jogadores”, disse ele Diniz que em seguida completou:

“Isso não é uma coisa que tem fim, você pode ajudar infinitamente conforme você consegue ajudar. Mas temos limitações, mas o que podemos ajudar não tem fim. O esquema tático está lá para ajudar os jogadores. Infelizmente, só é bom quem ganha o jogo, o campeonato. Esta cultura nos faz perder e perder, talvez, muito dos nossos melhores jogadores. Não é o mais talentoso que vai conseguir vingar. É quem consegue administrar essa pressão cruel que é o futebol” concluiu.

Outras respostas de Diniz na entrevista

Cargo na Seleção Brasileira

“Quanto a estar pronto, já me perguntaram isso outras vezes. A minha preocupação é sempre estar pronto para aquilo que me acontece no próximo convite. Se um dia isso acontecer, eu vou saber responder de uma maneira bastante correta. Mas eu não fico pensando na Seleção. Eu fico pensando no Fluminense. A minha seleção hoje é o Fluminense. Então, não fico muito vislumbrando isso. Na minha carreira tem a naturalidade para as coisas acontecerem”.

Trabalho com o jovem André

“O André é um dos jogadores que já trabalhei que tive a conexão mais rápido. Já tinha feito um ano muito bom antes de eu chegar, sido eleito revelação do Brasileiro. Quando cheguei, estava um momento difícil de eliminação da Libertadores e ele tinha feito um jogo não muito bom contra o Coritiba. Mas a minha conexão com ele foi instantânea. Jogador de extrema capacidade, tem muita força, exagerada, muito bem dotado fisicamente.

Tem muito boa técnica, principalmente para o jogo curto, e ele na minha opinião é um dos melhores jogadores do futebol brasileiro. Está longe de ter o ponto de parada, platô, de desenvolvimento. Jogador para jogar duas Copas do Mundo, quando for para a Europa vai ficar, construir carreira. André tinha muitas coisas para desenvolver, e o jeito de jogar foi colocando ele em situações que o desenvolvimento aconteceu de maneira mais rápida. Além de marcar, que joga muito bem, tem controle da bola, do espaço… Está no início de uma trajetória brilhante no futebol”.

Possibilidade de escrever um livro

“Não (risos)… Acho que o PVC que lançou essa ideia num blog que ele escreveu, de uma vontade que ele teria que eu escrevesse um livro. Hoje não tenho, na minha cabeça, prioridade de escrever um livro. Quem sabe no futuro, pode acontecer, mas não passa pela minha cabeça escrever livro, não”.

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