Gustavo Scarpa retornou ao Brasil nesta segunda-feira enquanto enfrenta investigações relacionadas ao golpe que sofreu após investir mais de R$ 6 milhões em criptomoedas em uma empresa indicada por seu ex-colega no Palmeiras, Willian Bigode, atualmente atacante do Fluminense.
O jogador veio ao Brasil para tratar de documentos relacionados ao caso, mas deve retornar à Inglaterra até terça-feira. O Nottingham, clube onde Scarpa joga atualmente, foi derrotado pelo Tottenham no último sábado por 3 a 1 e só voltará a campo na sexta-feira, quando enfrentará o Newcastle pelo Campeonato Inglês.
Recentemente, Scarpa compartilhou uma publicação irônica em resposta a uma mensagem enviada por Willian explicando os problemas enfrentados pela dupla para recuperar o dinheiro investido. A postagem incluía uma foto do jogador do Nottingham Forest no aeroporto, conforme divulgado pelo Nosso Palestra.
Veja:
Parte da diretoria cogita afastar William Bigode do Fluminense
Três dias atrás, a Polícia Civil de São Paulo intimou o atacante do Fluminense, Willian Bigode, para prestar esclarecimentos sobre um caso de investimento em criptomoedas envolvendo o lateral Mayke, do Palmeiras, e o meio-campista Gustavo Scarpa, do Nottingham Forest (ING). As contas bancárias de Bigode foram bloqueadas temporariamente. Esse golpe, que ganhou destaque nacional, está preocupando muitos conselheiros do Fluminense, já que a imagem do clube pode ser prejudicada, uma vez que está associada à do atacante.
Segundo apuração do NETFLU, muitas pessoas dentro do clube estão pedindo uma análise do contrato de Bigode, com a possibilidade de rescindir ou suspender o acordo enquanto as investigações estiverem em andamento. O temor é que a imagem do Fluminense seja manchada de alguma forma.
Mayke e Scarpa afirmam ter perdido cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos intermediados pela empresa WLJC, da qual Bigode é um dos proprietários. Na última quinta-feira, acompanhado de seus advogados, Willian compareceu ao 7º Distrito Policial da Lapa, na zona oeste de São Paulo, e admitiu ter indicado o investimento na Xland aos dois atletas e ter colocado sua empresa de consultoria à disposição deles. No entanto, ele também afirma ter sido vítima do golpe da referida empresa.
