O Fluminense protagonizou um marco importante na história ao disputar a primeira edição da Copa do Mundo de Clubes. O clube carioca avançou até as semifinais, sendo eliminado apenas pelo futuro campeão, Chelsea. Essa campanha representou um feito significativo para o futebol brasileiro.
Segundo o jornal inglês The Guardian, o Real Madrid tem exercido uma forte influência junto à Fifa para que o torneio se torne bienal, ao contrário do atual formato quadrienal. O clube espanhol justifica a demanda pelo enorme sucesso comercial obtido durante a competição.
O Real Madrid foi responsável pela venda de um quarto dos ingressos e registrou a maior média de público do campeonato, fatores que sustentam a ideia de realizar o evento com maior frequência. Esses resultados econômicos têm impulsionado a discussão sobre o futuro da competição no calendário mundial.
No entanto, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, é cético quanto à possibilidade de realização da Copa do Mundo de Clubes a cada dois anos. Ele argumenta que tal alteração poderia ser excessiva para o calendário do futebol internacional, mesmo com o interesse das grandes potências.
Apesar disso, Infantino não descarta ampliar o número de equipes participantes na próxima edição, o que poderia aumentar ainda mais o interesse e a competitividade do evento. Essa seria uma forma alternativa de expandir o torneio sem alterar sua frequência.
Assim, enquanto o Fluminense celebrou sua participação histórica, as discussões sobre o futuro da Copa do Mundo de Clubes continuam ganhando força, impulsionadas principalmente pelos interesses comerciais dos maiores clubes europeus. A decisão final ainda está nas mãos da Fifa.
