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Presidente do Fluminense expõe mau-caratismo do Vasco

Nas últimas semanas, o Vasco da Gama tem protagonizado uma verdadeira saga na luta pela liberação de São Januário para partidas com público e, claro, para conseguir um substituto para seu estádio durante o período em que ele estiver interditado.

O Vasco chegou a disputar uma partida do Campeonato Brasileiro no Maracanã, mas o estádio teve que ser fechado temporariamente para que a administração pudesse cuidar do gramado; o Maraca deve ser reaberto para a final da Copa do Brasil, no dia 17 de setembro, entre Flamengo e São Paulo.

O clássico entre Vasco e Fluminense no dia 16 de setembro, que tem o clube cruzmaltino como mandante, será realizado no estádio Nilton Santos, casa do Botafogo.

Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt não poupa palavras para criticar postura do Vasco

No programa “Bola da Vez”, do canal fechado ESPN, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, abriu o jogo sobre os conflitos entre os gestores do Maracanã (o Tricolor das Laranjeiras e o Flamengo) e o Vasco.

O dirigente tricolor falou de sua relação com Jorge Salgado e Rodolfo Landim, presidentes de Vasco e Flamengo respectivamente:

“Eu tive um almoço com o Salgado e com a concordância do Landim. Falei que iria almoçar com o Salgado. Almoçamos num restaurante no Leblon, eu disse que não havia nenhuma animosidade com o Vasco, mas que precisávamos respeitar o contrato. Respeitar as condições técnicas do campo. Ninguém aqui é louco. Se Fluminense e Flamengo estiverem eliminados do Campeonato e o Vasco no topo da tabela, obviamente que nós vamos ajeitar para vocês jogarem”, comentou Mário.

O presidente do Fluminense continuou:

“Ele é um cara muito legal, o Salgado. Educado. Falou em avançar, ver quantos jogos davam para o Vasco jogar no Maracanã no ano. Falamos em dez, doze, dependendo também das situações de Flamengo e talvez avançar a ideia com o Botafogo para usar o Engenhão. Até que nós tivemos um encontro coincidente na CBF, eu Landim e (Carlos) Osório (vice-presidente geral do Vasco). Colocamos duas datas para eles na Série B. Um contra o Guarani e outro não lembro”

Mário Bittencourt teve conflito com presidente vascaíno

Mário então relatou as discordâncias com o presidente vascaíno:

“Ele virou e falou: ‘Esse jogo não é maracanizável’. Eu: ‘Como assim o jogo não é maracanizável?’. Ele falou que queria jogar jogos maracanizáveis lá e os não maracanizáveis em São Januário. Eu entendi o conceito: ‘A gente se arrebenta lá, na pandemia, segurou estádio na pandemia, jogamos jogos deficitários de Estadual quarta-feira à noite, a gente custeia o estádio e você joga a partida que acha que vai ter prejuízo no Maracanã em São Januário. Aí quando você quer, um jogo que você acha que vai encher, você joga no Maracanã. É isso que você quer?’ Ele respondeu: ‘É isso, lógico. Não vou jogar no Maracanã para ter prejuízo’.”, relatou o Tricolor.

O presidente finalizou lembrando de um importante jogo “maracanizável” da história do Vasco que foi disputado em São Januário:

“Aí se concretizou na nossa cabeça o fato que somos os gestores do estádio, passamos todas as agruras para manter o estádio de pé. O Maracanã só está aí sendo utilizado e funcionando porque tem dois clubes que ficaram esse período todo jogando. Se Botafogo jogasse no Engenhão e Vasco em São Januário, com Fluminense e Flamengo em outro canto, o Maracanã poderia ter virado outra coisa. O Vasco jogou a Libertadores de 1998 inteira em São Januário. Jogou aquela final (Brasileiro de 2000) com o São Caetano em São Januário. Só jogou no Maracanã depois porque a grade desabou”, completou.

Pedro Sosa

Estudante de cinema que ama filmes e ainda não se encontrou na área, também apaixonado por futebol e pelo Fluminense. Grande admirador de cineastas disruptivos e que desaprovam o cinismo, e também obcecado pelas canhotas mágicas dos camisas 10 que desfilam nos gramados; ou seja: fã de Jean-Luc Godard e Lionel Messi.
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