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Presidente abre o jogo e fala sobre SAF no Fluminense

O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, voltou a falar na SAF do Tricolor e não disse ser contra a ideia. Em entrevista ao GE, o dirigente destacou que o clube tem outras soluções para aliviar as dívidas. No próximo sábado (26), o pleito eleitoral do Fluminense vai acontecer e Mario Bittencourt é candidato a reeleição.

Ao ge, Mario Bittencourt comentou o que acha de uma SAF no Fluminense. “Eu acho que a SAF pode ser uma das soluções (para a dívida). Não é a principal solução, não é a única solução. E uma SAF mal gerida pode acabar com o clube no futuro de vez, porque pode aumentar a dívida do clube e, pelo que diz a legislação, a dívida depois voltaria para associação”, disse o dirigente candidato a reeleição.

“Entretanto, a gente tem um contrato, um mandato assinado com o BTG há mais ou menos um ano onde o banco desenvolve um trabalho para nós justamente de encontrar o melhor modelo. Nós já estamos caminhando para a fase quatro desse projeto, e dentro dele uma das possibilidades é que a gente seja uma SAF. Pode ser uma SAF específica para futebol ou outra área. Mas a ideia principal é que, havendo uma SAF, a gente preserve a questão do controle. Como outros clubes defendem, por exemplo no Brasil o Athletico-PR, que eu admiro bastante a gestão, um clube equacionado, que tem dinheiro em caixa e defende que caso vire SAF mantenha a maior parte das ações.”

De olho no futuro do clube, Bittencourt revelou na entrevista que um estudo já está em andamento para analisar a viabilidade da SAF do Fluminense. “Mas está em estudo avançado, a gente acredita que já no final de 2022 já vá ao mercado buscar o investidor. Mas há outras modalidades de investimento nesse estudo do BTG. Importante o torcedor entender que nesse estudo do BTG tem um projeto específico para o Fluminense, não copiando o que a gente chama de SAF de resgate e desespero, que foram essas feitas de outros clubes do Brasil como VascoBotafogo e Cruzeiro, que se entregaram ao primeiro investidor que chegou única e simplesmente porque realmente estavam à beira da falência, do desespero, jogando a série B sem nenhuma receita. O Fluminense se preparou para receber o investimento. Estar preparado significa receber um investimento melhor e com uma forma societária que preserve a instituição”, explicou.

“Existem em outros lugares do mundo, sim, SAFs onde o clube continua sendo detentor. Não sei especificar exatamente qual o clube, mas existem vários modelos ao redor do mundo onde o investidor não é detentor do controle. Obviamente que possui cláusulas de garantia do seu investimento, porque as pessoas podem se perguntar: “Mas como é que o cara vai botar o dinheiro se ele não tem o controle?” Existem uma série de ferramentas jurídicas, como qualquer investidor minoritário de uma empresa possui, de garantia de controle do seu investimento.”

“De que ele tenha o controle da parte financeira, tenha um peso nos seus votos maior quando se fala de questão financeira… O BTG é o maior banco da América Latina especializado em operações desse tipo, estamos assessorados pelos melhores escritórios de advocacia do mundo, que montam operações assim, então estamos bem tranquilos que a gente possa fazer um desenho específico para o Fluminense. Um desenho preparado para receber esse investimento e aí tenha o salto que a gente espera nos próximos três anos, depois de ter equacionado a dívida.”

Fluminense pode encher o cofre e faturar R$ 83 milhões

O Fluminense está de olho no garoto Luís Henrique, do Real Bétis, e pode faturar R$ 83 milhões em breve. Formado nas categorias de base de Xerém e vendido ao clube espanhol recentemente, Luís Henrique virou alvo do Napoli, da Itália e está sendo sondado pelo clube de Nápoles. As informações são do portal “La Razon”.

Em alta no Real Betis, Luís Henrique vem marcando muitos gols e virou referência na equipe. O Bétis estipulou em contrato uma multa rescisória de 100 milhões de euros (cerca de R$ 554 milhões). Como o Fluminense ainda é dono de 15% dos direitos econômicos do jogador, pode lucrar 15 milhões de euros na negociação (cerca de R$ 83 milhões).

Pedro Rocha

Pedro Rocha, natural de Fortaleza, Ceará. 24 anos. Formado em jornalismo pela Universidade de Fortaleza. Amante de futebol, apaixonado por notícias e curiosidades.
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