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Pinheiro: O zagueiro que deu um mundial ao Fluminense

João Carlos Batista Pinheiro, mais conhecido como Pinheiro, foi um ex-jogador do Fluminense que atuava como zagueiro. Nascido em 13 de janeiro de 1932, Pinheiro ganhou o “apelido” dos amigos por desde criança ter tido alta estatura e esguio.

Com 605 jogos pelo Fluminense, Pinheiro é o segundo jogador com mais partidas pelo Tricolor. O atleta atuou de 1948 a 1963. No clube, o zagueiro foi campeão carioca em 1951 e 1959, campeão da Copa Rio de 1952, do Torneio Rio/São Paulo em 1957 e 1960 e da Taça Brasil em 1960.

A estreia de Pinheiro aconteceu no dia 11 de agosto de 1949, na vitória diante do Nacional (URU) por 2 a 1, no estádio das Laranjeiras.

Durante toda a carreira, Pinheiro vestiu quatro camisas, sendo elas: Americano, Fluminense, Bonsucesso e Bahia. No Flu, o zagueiro foi aproveitado pelo treinador Ondino Viera da equipe juvenil. Ao lado do goleiro Castilho e Píndaro, os três marcaram época como trio de defesa no Rio de Janeiro.

Conhecido por sempre jogar de meias arriadas e com seu bigode inconfundível, Pinheiro ganhou o apelido de “Xerife”, pela liderança imposta dentro de campo. Pela seleção brasileira, Pinheiro disputou 17 partidas, marcou 1 gol e foi campeão do campeonato pan-americano de 1952.

Depois de encerrar a carreira como jogador, Pinheiro se tornou treinador, trabalhando nas categorias de base do Fluminense em 1969, substituindo Telê Santana, que tinha sido promovido para o time principal. O ex-jogador ganhou destaque na base tricolor por revelar grandes jogadores, como: Abel Braga, Carlos Alberto Pintinho, Deley, Edevaldo, Edinho, Gilson Gênio, Kléber, Marquinhos, Mário, Nielsen, Robertinho, Rubens Galaxe e Zezé.

Pinheiro morreu em 30 de agosto de 2011 por causa de um câncer de próstata, doença que o zagueiro vinha tratando há anos. Por causa do falecimento, o Fluminense entrou em campo diante do São Paulo, no dia seguinte, com uma tarja preta na camisa, em cima do escudo, como demonstração de luto e pesar. O corpo de Pinheiro foi velado no Fluminense, que decretou luto oficial de sete dias.

Pedro Rocha

Pedro Rocha, natural de Fortaleza, Ceará. 24 anos. Formado em jornalismo pela Universidade de Fortaleza. Amante de futebol, apaixonado por notícias e curiosidades.

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