O Consórcio Maracanã emitiu um comunicado oficial para esclarecer a situação atual do gramado do estádio, após preocupações surgidas devido à realização de grandes eventos no local. Em dezembro do ano passado, o Maracanã sediou quatro grandes eventos, incluindo shows de Paul McCartney e Ivete Sangalo, que exigiram a montagem de um extenso palco sobre o gramado por duas semanas.
Essa estrutura impediu a exposição do campo à luz solar e a realização dos cuidados habituais, resultando em danos, especialmente na área norte. E isso vem sendo percebido nos últimos clássicos jogados no estádio, algo que vem incomodando jogadores e comissões técnicas.
Shows no Maracanã são responsabilidade do Estado
Os shows foram agendados pelo Governo do Estado, que detém a autoridade para tal pelo acordo de permissão de uso do estádio. Desde 28 de dezembro, iniciou-se um processo de revitalização do gramado, previsto para durar cerca de 35 dias. A equipe de agrônomos do Consórcio Maracanã empreendeu esforços de recuperação, que incluíram uma raspagem completa do campo e tratamentos intensivos nas áreas mais afetadas.
Apesar da resposta inicial positiva às medidas de recuperação, a completa revitalização da área norte ainda não foi alcançada. Com a programação de onze jogos entre 4 de fevereiro e 3 de março, e diante de condições climáticas desafiadoras, incluindo altas temperaturas e chuvas intensas, o consórcio enfrenta um período crítico de manutenção.
O planejamento para 2024, que inclui as finais da Recopa Sul-Americana e outras competições importantes, já considerava essas adversidades. O Consórcio Maracanã assegura que está tomando todas as medidas necessárias para garantir que o gramado esteja nas melhores condições possíveis, aproveitando um intervalo maior entre os jogos em março, decorrente das Datas FIFA e de um calendário menos apertado de partidas.
Desta forma, é possível que o estádio possa ficar temporariamente fechado, como forma de tentar reduzir os danos sofridos nos últimos tempos. Contudo, nada ainda foi confirmado.
