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Há dez anos, Fred deixava dois craques no chinelo para ser protagonista do tetra

No dia 11 de novembro de 2012, Palmeiras e Fluminense se enfrentavam em Presidente Prudente pela 35° rodada do Brasileirão. Aos 43 do segundo tempo, Thiago Neve toca para Jean, que cruza para Fred marcar o gol do título brasileiro do Tricolor.

Campeão com três rodadas de antecedência, a vitória coroou o time que teve melhor ataque e a melhor defesa da competição. Liderado por Fred, craque do campeonato, o Fluminense venceu o Campeonato brasileiro pela quarta vez na história.

Em entrevista ao portal ge, Fred lembrou como foi conseguir aquela conquista. “Foi um ano espetacular, coletivo e individual também. Aquele ano eu consegui ser o melhor jogador, e o Neymar e o Ronaldinho estavam no Brasil. Não foi fácil. Um amigo me falou isso: você tem noção que rolou isto. Foi um ano especial, foi um título especial. É sempre lembrado com muito carinho, não só por mim, mas por todo torcedor tricolor”, disse o ex-jogador e ídolo tricolor.

O Fluminense chegou para a partida com 63 pontos em 34 partidas. Para ser campeão antecipado, precisava que o Galo tropeçasse contra o Vasco. O jogo aconteceu em São Januário e terminou empatada em 1 a 1.

Escalação do Fluminense na partida do título: Diego Cavalieri; Bruno (Diguinho, aos 78′),Gum, Leandro Eusébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Thiago Neves e Rafael Sóbis (Valencia, aos 69′); Wellington Nem (Marcos Jr, aos 59′) e Fred. Técnico: Abel Braga.

Revelação do Fluminense na temporada do título, Wellington Nem disse ter sido o melhor ano da sua vida. “Nosso grupo era muito unido, éramos muito amigos. Entrávamos para os jogos sabendo que íamos ganhar, que era muito difícil a gente perder. Nossa time era muito bom. Foi o melhor ano da minha vida”, contou o atacante Nem.

O Tricolor terminou o campeonato com 77 pontos, sendo 22 vitórias, 11 empates e cinco derrotas. Aproveitamento de 67%.

Importante e companheiro de Fred na luta pelo título, Rafael Sóbis lembra com carinho da época vivida no Fluminense.

“É muito legal saber do legado que fica. Só depois que paramos de jogar conseguimos ter noção do que conseguimos dentro das quatro linhas. Foi meu único título brasileiro e dentro de um clube que fui muito bem recebido. Onde vivi uma boa parte da minha vida. O tempo revela a importância das coisas. Eu fico agradecido, fico feliz de fazer parte desse clube, de ter feito parte daquele time em um campeonato tão difícil. Estamos na torcida para que venha mais e mais. Lideramos de ponta a ponta, ganhamos com rodadas de antecedência. O grupo era maravilhoso”

Cano não quer nem saber e pode entrar pra história contra o Bragantino; VEJA

No próximo domingo (13) o Fluminense disputar a última partida do Brasileirão contra o Bragantino, às 16 horas, no estádio Nabi Abi Chedid. Garantido na Libertadores de 2023, o Tricolor não tem muito mais a disputar na competição, mas será uma excelente oportunidade para Germán Cano quebrar mais recordes.

Com 43 gols no ano, Cano igualou a marca de Neymar e Gabriel Barbosa (2012 e 2019). O artilheiro argentino pode superar a marca dos dois companheiros de profissão e se tornar o maior goleador desde 2003 no futebol brasileiro.

Pedro Rocha

Pedro Rocha, natural de Fortaleza, Ceará. 24 anos. Formado em jornalismo pela Universidade de Fortaleza. Amante de futebol, apaixonado por notícias e curiosidades.
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