Ainda na temporada passada, o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, marcado pelo caso assustador de assassinato envolvendo Eliza Samudio, acabou voltando à mídia por ter vencido um processo judicial contra a Editora Record. A situação teve início com a utilização de sua imagem na capa do livro “Indefensável – O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio” sem sua permissão.
Bruno exigiu uma indenização de R$ 1 milhão, valores extremamente altos, levando em consideração a ausência de sua autorização. A resposta partiu do juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho, que concordou com o pedido mas Bruno receberia uma indenização de apenas R$ 30 mil. Para o ex-jogador, a decisão pode não ter sido a melhor. Ainda assim, ele realmente tinha razão sobre a exigência.
A sentença levantou a importância da autorização formal para o uso da imagem, garantindo um ponto positivo na jurisprudência sobre direitos de imagem. Enquanto a documentação ainda era analisada, a Editora Record já apresentava a defesa necessária, garantindo que a fotografia de Bruno foi selecionada com a autorização do próprio fotógrafo Alexsandro Ligório.
Bruno tenta números superiores pelo direito de imagem
Contudo, para o juiz Marinho, a responsabilidade caminhava diretamente para a editora, sem responsabilidade do fotógrafo. Assim, Bruno ainda se deparou com o pagamento de R$ 30 mil, mas gostaria de números superiores. O objetivo era sobre a interrupção das vendas do livro e partilha dos lucros negados. Naturalmente, alguns torcedores acompanharam o caso envolvendo o ex-goleiro.
Foi possível medir os pedidos de Bruno e da própria defesa neste caso, considerando que o assunto já se desdobrou em grande cobertura midiática. Recentemente, o crime surgiu em um filme e promoveu mais detalhes sobre os desdobramentos da época, ressaltando que o corpo de Eliza nunca foi encontrado, mesmo com os envolvidos condenados.
