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Fluminense pode tomar medida drástica sobre Willian Bigode

Três dias atrás, a Polícia Civil de São Paulo intimou o atacante do Fluminense, Willian Bigode, para prestar esclarecimentos sobre um caso de investimento em criptomoedas envolvendo o lateral Mayke, do Palmeiras, e o meio-campista Gustavo Scarpa, do Nottingham Forest (ING). As contas bancárias de Bigode foram bloqueadas temporariamente. Esse golpe, que ganhou destaque nacional, está preocupando muitos conselheiros do Fluminense, já que a imagem do clube pode ser prejudicada, uma vez que está associada à do atacante.

Segundo apuração do NETFLU, muitas pessoas dentro do clube estão pedindo uma análise do contrato de Bigode, com a possibilidade de rescindir ou suspender o acordo enquanto as investigações estiverem em andamento. O temor é que a imagem do Fluminense seja manchada de alguma forma.

Mayke e Scarpa afirmam ter perdido cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos intermediados pela empresa WLJC, da qual Bigode é um dos proprietários. Na última quinta-feira, acompanhado de seus advogados, Willian compareceu ao 7º Distrito Policial da Lapa, na zona oeste de São Paulo, e admitiu ter indicado o investimento na Xland aos dois atletas e ter colocado sua empresa de consultoria à disposição deles. No entanto, ele também afirma ter sido vítima do golpe da referida empresa.

Caso segue sendo acompanhado na justiça

O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, determinou o congelamento das contas dos sócios da Xland e de uma empresa ligada a Willian, pelo caso do lateral Mayke, que teve um prejuízo superior a R$ 7 milhões. No entanto, após buscas nas contas da empresa e de seus sócios, a Justiça paulista não encontrou nem um centavo.

Na semana passada, o juiz Danilo Castro determinou o bloqueio das contas da WLJC, empresa da qual o atacante do Fluminense é sócio e que também é parte no processo movido por Gustavo Scarpa, limitando o congelamento a R$ 5,3 milhões, valor estipulado na ação.

Recentemente, a Justiça de São Paulo ordenou o desbloqueio das contas bancárias de Willian Bigode, acolhendo uma liminar movida pelos advogados do jogador e da empresa WLJC. Por outro lado, na ação movida por Mayke, que cobra R$ 7,8 milhões, a penhora feita na empresa WLJC continua em vigor, mas ainda cabe recurso por parte dos advogados.

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