Fluminense fechou negócio de R$ 60 milhões com Gerson
O Fluminense vendeu o jovem volante Gerson para a Roma, da Itália, em 2015, em uma negociação que movimentou cerca de 16 milhões de euros, aproximadamente R$ 60 milhões na época. A transação ainda poderia chegar a 17 milhões de euros (cerca de R$ 64 milhões) com aditivos, valor que refletia a grande expectativa sobre o potencial do jogador. O clube carioca ficou com 70% desse montante, o que corresponde a cerca de 11,9 milhões de euros, ou R$ 45 milhões.
Peter Siemsen, então presidente do Fluminense, confirmou oficialmente a venda e explicou que Gerson permaneceria no clube até dezembro daquele ano, podendo atuar normalmente pelo time antes de se transferir para a Roma em janeiro. A negociação foi feita diretamente com o clube italiano, após o Barcelona abrir mão da prioridade de compra do atleta.
O Fluminense teve que devolver ao Barcelona cerca de 3,2 milhões de euros, valor pago pelo clube espanhol para ter a prioridade na compra de Gerson. Mesmo com essa devolução, a venda para a Roma foi considerada vantajosa para o Tricolor, que recebeu um valor expressivo para um jogador tão jovem e promissor.
Além do valor principal da venda, o Fluminense enfrentou algumas complicações financeiras posteriores, como cobranças por dívidas relacionadas à transação, o que gerou processos contra o clube. Mesmo assim, a venda de Gerson foi um marco importante para o clube em termos de receita com transferências.
Gerson, revelado nas categorias de base do Fluminense, foi tratado como uma joia do clube e despertou interesse de grandes clubes europeus, como Juventus e Barcelona, antes de fechar com a Roma. A transferência representou um passo importante na carreira do jogador, que depois seguiu sua trajetória na Europa e voltou ao Brasil para jogar pelo Flamengo.