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Fluminense agiu na surdina e contratou craque da Seleção de Portugal

Ao longo de seus 121 anos de história, o Fluminense teve muitos craques que honraram as três cores que traduzem tradição. Muitos desses atletas foram jogadores do mais alto nível e fizeram carreira por suas seleções nacionais e por outros clubes tradicionais do futebol mundial.

Em 2010 o Fluminense acertou uma contratação que causou grande impacto nos noticiários da época: a chegada do meio-campista brasileiro naturalizado português Deco, vindo do Chelsea (Inglaterra). Aos 32 anos, o meio-campista que também fez história por Porto (Portugal) e Barcelona (Espanha), havia acabado de disputar a Copa do Mundo de 2010 pela seleção portuguesa.

O atleta foi apresentado no dia 9 de Agosto de 2010.

Relembrar é viver: passagem de Deco no Fluminense foi marcada por lesões, mas craque se tornou ídolo da torcida

Apesar de ter convivido com lesões durante os 3 anos em que vestiu a camisa número 20 do Fluminense, tendo disputado menos de metade dos jogos da equipe no período, Deco sempre foi um jogador muito querido pela torcida e escreveu seu nome na história do clube.

Mesmo que desfalcasse o Fluminense com frequência, Deco recebia elogios entusiasmados dos torcedores sempre que entrava em campo, demonstrando toda a qualidade técnica de um atleta duas vezes campeão da Champions League e que já havia disputado duas Copas do Mundo por sua seleção. Também nunca faltou raça e entrega do craque, que sempre honrou a instituição.

O craque luso-brasileiro disputou 91 partidas pelo Fluminense, marcou 7 gols e encantou torcedores tricolores espalhados pelo mundo com seu toque de bola refinado e impressionante visão de jogo.

Nas 91 partidas em que Deco vestiu a armadura tricolor, o Fluminense obteve um aproveitamento de quase 65%. Enquanto isso, nas 110 partidas disputadas na “era Deco” em que o meia desfalcou o clube, a equipe obteve um aproveitamento de pouco mais de 55%.

Pedro Sosa

Estudante de cinema que ama filmes e ainda não se encontrou na área, também apaixonado por futebol e pelo Fluminense. Grande admirador de cineastas disruptivos e que desaprovam o cinismo, e também obcecado pelas canhotas mágicas dos camisas 10 que desfilam nos gramados; ou seja: fã de Jean-Luc Godard e Lionel Messi.
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