Sob a presidência de Samir Xaud, a CBF inicia uma nova fase focada em mudanças estruturais, com destaque para a implementação do fair play financeiro. A medida atende a uma demanda antiga dos clubes brasileiros, que há mais de dez anos aguardam por regras claras para a gestão financeira no futebol nacional.
Nesta semana, a CBF anunciou a criação de um Grupo de Trabalho para debater e elaborar o plano de fair play financeiro. O grupo será formado por representantes da entidade, federações estaduais, clubes das Séries A e B, além de especialistas em finanças e governança esportiva.
O Fluminense está entre os 27 clubes que aceitaram participar ativamente do grupo, ao lado de equipes como Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Santos. O objetivo é promover um debate plural e técnico, adaptando as regras à realidade do futebol brasileiro.
Além dos clubes, oito federações estaduais também manifestaram apoio ao projeto, reforçando o compromisso coletivo com a transparência e a sustentabilidade financeira. A expectativa é que, em até 90 dias, o grupo apresente um conjunto normativo para ser implementado já nas próximas temporadas.
Samir Xaud destacou que o fair play financeiro não é mais apenas uma promessa, mas um projeto em andamento. Ele enfatizou a necessidade de equilíbrio financeiro, transparência e diálogo aberto entre todos os envolvidos no futebol nacional.
A iniciativa aproxima o Brasil dos principais centros do futebol mundial, que já adotam modelos semelhantes. A CBF aposta que as novas regras vão fortalecer a gestão dos clubes e garantir maior competitividade e responsabilidade no cenário esportivo nacional.
