Em uma recente decisão da Justiça de São Paulo, o ícone do futebol brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, foi inocentado no processo envolvendo a empresa 18K Ronaldinho. A ação, que teve seu desfecho divulgado pelo UOL Esporte, resultou na condenação de Rhafael de Oliveira e Marcelo Marcelino, responsáveis pela empresa.
Eles foram ordenados a reembolsar o autor do processo, um vendedor, em R$ 14,4 mil, além de pagar uma indenização por danos morais de R$ 20 mil, por alegações de investimentos malsucedidos em criptomoedas.
Ronaldinho foi inocentado em negócios de criptomoedas
O juiz Gustavo Campos aceitou os argumentos da defesa de Ronaldinho, reconhecendo que a imagem do ex-jogador foi utilizada indevidamente pela 18K Ronaldinho. O caso sugere que o vídeo promocional da empresa pode ter usado imagens de Ronaldinho sem seu consentimento. Apesar da possibilidade de recurso por parte dos sócios condenados, e até mesmo do investidor, a situação destaca uma questão maior sobre o uso da imagem de celebridades em negócios potencialmente fraudulentos.
A 18K Ronaldinho, que chegou a ser investigada pela CPI das Pirâmides Financeiras, é acusada de ter causado prejuízos a inúmeros investidores. Ronaldinho, que defendeu que nunca autorizou o uso de seu nome para a promoção da empresa de criptomoedas, destacou em depoimento à CPI que seu contrato era exclusivamente para a criação de uma linha de relógios.
Além deste caso, Ronaldinho tem sido associado a diversas empresas e projetos com históricos problemáticos, incluindo apostas esportivas, operações de opções binárias e até tentativas de lançar sua própria criptomoeda, que não avançaram. Esses episódios reforçam o debate sobre a responsabilidade de figuras públicas na promoção de negócios e a necessidade de maior rigor na proteção de investidores e no uso de imagens de celebridades.
