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Comentarista não mede palavras e rasga elogios ao “Dinizismo”

Em blog pessoal do portal GE, o comentarista Carlos Eduardo Mansur publicou um texto sobre o desempenho do Fluminense sobre o São Paulo, onde elogiou o belo futebol jogador pelo time de Fernando Diniz. No último domingo (6), o Fluminense venceu o São Paulo por 3 a 1 no Maracanã, pela 36° rodada do Brasileirão e agora tem 64 pontos.

No texto, Mansur ressaltou que os times de Diniz geram no imaginário do apaixonado por futebol o prazer em aproveitar o esporte. “O time de Fernando Diniz oferece permanentemente algo que está no imaginário de quem se apaixona pelo futebol: o apego à bola, uma proposta atrevida sempre, voltada para a construção de oportunidades de gol através de combinações curtas e trocas de passes, como se o rival estivesse numa roda. É possível que muita gente não saiba quantos pontos o Fluminense tem no Brasileiro, em que posição está. Mas saberá dizer como este time jogou. É impossível dizer que, em futebol, a forma não importa. É como se resultados gerassem alegria, celebração. E a forma, o estilo, criasse orgulho”, analisou o comentarista dos canais globo.

O jornalista contou a sua visão do jogo mostrando igualdade entre São Paulo e Fluminense no primeiro tempo, onde o SP foi melhor em alguns momentos e abriu o marcador com um golaço de Luciano. “É verdade que o Maracanã assistiu a um primeiro tempo dividido em duas partes, com um São Paulo melhor no início. O time explorava algumas deficiências com que o Fluminense convive: após a perda da bola, uma dificuldade de controlar a profundidade em sua linha defensiva, e por vezes uma defesa ruim da área. No gol de Luciano, um problema que se repete: a equipe “afunda” dentro da área e cede espaços no rebote. Aos poucos, fazendo da bola o seu porto seguro e seguindo sua cartilha, o tricolor carioca foi se estabilizando no jogo e criando chances. Mas nada comparável ao que estava por vir na etapa final”, disse Mansur.

Fernando Diniz foi muito elogiado por Carlos Eduardo Mansur, que duvidou do meio de campo do Fluminense para o segundo tempo. Na análise de Mansur, o Tricolor carioca não conseguiria jogador com jogadores tão leves. “Há outro aspecto notável deste Fluminense: a capacidade de desafiar alguns conceitos. Analisada sob um olhar convencional, a escalação que Fernando Diniz propõe para o segundo tempo seria facilmente considerada como inviável, pouco competitiva, em especial levando em conta um meio-campo formado por Martinelli, Ganso e Nathan. E o que se viu foi um domínio absoluto, avassalador, com 15 minutos especialmente encantadores”, disse Carlos Eduardo.

“Talvez seja porque, ao se agrupar para trocar passes, o time consegue recuperar rapidamente a bola em caso de perda da posse. Ou porque a conserva ao reunir os mais técnicos na mesma escalação: a bola serve para atacar e para evitar ser atacado. O fato é que quando Nathan, Ganso, Arias, Martinelli e demais tricolores se reuniam para combinações curtas, produziam momentos belíssimos enquanto o São Paulo mal sabia como reagir.”

Para completar, Mansur analisou os espetáculos causados por Ganso e Cano. O meia, com belos passes abriu caminho para o Fluminense achar os gols. E Cano, em um segundo tempo iluminado, marcou três vezes em 15 minutos.

É possível falar sobre Ganso e sua capacidade de clarear o jogo com passes, com uma visão do campo raríssima. “No entanto, pouca coisa chama tanta atenção quanto Germán Cano. Sua temporada seria assinada por qualquer grande atacante que o Campeonato Brasileiro já viu. É um especialista na área, inteligente ao se colocar, ao iludir defensores: movimentos que explicam tantos gols de primeira, em um só toque. Já são 42 na temporada”.

“Cano é o homem gol de um Fluminense que tem algo precioso para um time de futebol: não é preciso ser tricolor para ter vontade de ver esta equipe jogar. São sempre consideráveis as chances de encontrar diversão, prazer em 90 agradáveis minutos de futebol”.

Na próxima quarta-feira (9), o Fluminense encara o Goiás, às 19 horas, no estádio do Maracanã, pela 37° rodada do Brasileirão, em busca da segunda posição. Com 64 pontos, o time de Fernando Diniz quer terminar o campeonato com 70. Em décimo terceiro, o Goiás tem 46 pontos e não corre mais risco de rebaixamento.

Fernando Diniz coloca treinador no chinelo e mantém fama de carrasco; veja

Na vitória por 3 a 1 do Fluminense sobre o São Paulo no último domingo (6), no Maracanã, pela 36° rodada do Brasileirão, o treinador Fernando Diniz concretizou a boa fase da equipe, deixou Rogério Ceni no chinelo e confirmou a fama de carrasco. Nas carreiras, os dois técnicos se enfrentaram em nove partidas, com seis vitórias de Diniz e três empates. No Audax, São Paulo e Fluminense, Diniz nunca perdeu para Ceni.

Com o resultado no Maraca, o Fluminense chegou a 64 pontos e subiu para a terceira colocação do Brasileirão. O rival Flamengo foi derrotado por 1 a 0 no estádio Couto Pereira para o Coritiba e viu o Tricolor subir na tabela que nem bala. Sem chances de ser campeão, o Fluminense olha para o Internacional querendo terminar como vice campeão. Três pontos separam as duas equipes.

Pedro Rocha

Pedro Rocha, natural de Fortaleza, Ceará. 24 anos. Formado em jornalismo pela Universidade de Fortaleza. Amante de futebol, apaixonado por notícias e curiosidades.
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