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Após grave acusação meia do Fluminense é vendido ao futebol africano

Visto como uma das maiores promessas das categorias de base do Fluminense, o meia Arthur foi negociado em definitivo com o Wydad Casablanca, do Marrocos. Aos 19 anos, o cria de Xerém poderá reencontrar o tricolor no Super Mundial de Clubes 2025, já que o time africano também está confirmado na competição.

Durante sua última partida com a camisa do Fluminense, pelo Campeonato Estadual Sub-20, Arthur foi acusado de racismo por um dos gandulas que atuava em favor do Madureira. Com a polêmica tomando conta dos bastidores tricolores, o presidente Mário Bittencourt aceitou vender 50% dos direitos econômicos do cria por 1,5 milhões de dólares (cerca de R$ 8,2 milhões na cotação atual).

A negociação também foi potencializada pelos empresários e próprio jogador, que não estava recebendo oportunidades para atuar no elenco de Mano Menezes. Agora, com contrato assinado com o Wydad Casablanca, o brasileiro pode adquirir espaço e se tornar uma das principais peças do clube nas próximas temporadas.

Somando as partidas disputadas nas categorias de base e elenco principal, Arthur se despede do Fluminense com 151 jogos, 42 gols e seis assistências. No mais, ergueu ainda os títulos da Libertadores (2023), Campeonato Carioca (2023), Sul-Americano Sub-15 (2019), Brasileiro Sub-17 (2020), Carioca Sub-20 (2022) e Torneio Otávio Pinto Guimarães (2023).

Jogador do Fluminense nega polêmica

Em jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Carioca Sub-20, Arthur se tornou protagonista de um episódio deplorável. Após o gandula Jefferson Silva acusar o meia de ter o chamado de “escravo”, a polícia conduziu o atleta do Fluminense à delegacia. Por meio de suas redes sociais, o cria de Xerém se pronunciou sobre o ocorrido. Confira:

“Em decorrência do que foi divulgado em canais de comunicação nos últimos dias, me sinto na obrigação de dar uma resposta a todos que me conhecem e sabem da minha índole.

A acusação feita contra mim, após a partida que classificou o Fluminense no Campeonato Estadual sub-20, trata de uma questão séria e, por isso, a todo momento, me coloquei à disposição das autoridades para os devidos esclarecimentos.

Prestei depoimento, aguardei que as autoridades apurassem os fatos e, na sequência, fui liberado, com a consciência tranquila. Racismo é crime e precisa ser combatido, sem leviandades, em todas as esferas da sociedade.

No futebol, não pode ser diferente. Aproveito para agradecer as mensagens de apoio que recebi nos últimos dias – inclusive de pessoas ligadas ao Madureira – e reitero que continuo à disposição da justiça para que tudo seja prontamente esclarecido”, escreveu o Arthur.

Iara Alencar

Sou apaixonada por esportes, principalmente pelo futebol. Trabalho há cinco anos como redatora esportiva e publico matérias sobre as principais ligas da modalidade. Adoro escrever e estar por dentro de tudo que envolva o mundo da bola.
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