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STJD não perde tempo e define pena para Fernando Diniz

O portal GE noticiou que nesta segunda-feira (7), o técnico Fernando Diniz, comandante do Fluminense e da seleção brasileira, passou por um julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

O intuito do julgamento era avaliar se Diniz deveria ou não pegar uma suspensão maior pela sua expulsão na partida entre Fluminense e Atlético Mineiro, válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto, realizado no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, acabou empatado em 1 a 1.

Na ocasião, o árbitro Ramon Abatti Abel, que já não tem uma boa reputação entre a torcida tricolor, deu dois cartões amarelos seguidos para o técnico do Fluminense já nos acréscimos da partida. Diniz levou um cartão por reclamação e mesmo assim insistiu em seus protestos, até que foi expulso de vez pelo árbitro.

Fernando Diniz não recebe punição mais severa e pode treinar o Fluminense normalmente nos próximos jogos

O técnico do Fluminense foi julgado no artigo 258, parágrafo 2º, inciso II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata do desrespeito com membros da comissão de arbitragem e reclamações feitas de maneira agressiva.

Diniz participou da audiência por vídeo, e do CT Carlos Castilho teve a oportunidade de se defender:

“Ele estava me expulsando. Isso é uma falta de critério. Eu me exaltei sobre o motivo do amarelo. Eu não me recusei a sair de campo. Quando vi que ele não ia justificar eu saí do campo”, disse o comandante tricolor.

Por 3 votos a 2, o júri optou por não inflingir qualquer tipo de punição mais severa ao técnico do Fluminense, bastando um jogo de suspensão, como é de praxe em qualquer caso de expulsão sem maiores agravantes.

Como Diniz já havia cumprido a suspensão ao desfalcar o Fluminense no jogo seguinte, uma vitória contra o Bahia por 2×1 no Maracanã, ele pode continuar treinando o clube normalmente nos próximos jogos.

Pedro Sosa

Estudante de cinema que ama filmes e ainda não se encontrou na área, também apaixonado por futebol e pelo Fluminense. Grande admirador de cineastas disruptivos e que desaprovam o cinismo, e também obcecado pelas canhotas mágicas dos camisas 10 que desfilam nos gramados; ou seja: fã de Jean-Luc Godard e Lionel Messi.
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