Em ação recentemente ajuizada, Gustavo Scarpa, afamado meio-campista do futebol brasileiro, pediu à Justiça que 30% do salário de Willian Bigode, atualmente no Athletico, seja penhorado devido a um prejuízo relacionado a criptomoedas.
De acordo com a solicitação, apresentada pelos advogados de Scarpa, a medida busca recuperar ao menos uma parcela dos R$ 6,3 milhões que o jogador investiu em moedas digitais por meio da empresa Xland.
O pleito de Scarpa visa ressarcir o prejuízo milionário sofrido pelo atleta, que se aventurou no universo das criptomoedas por intermédio da Xland.
Um trecho do documento apresentado pelos advogados de Scarpa pontua: “O autor requer, ainda, seja realizada a constrição de até 30% do valor recebido a título de salário do réu Willian junto ao Fluminense, detentor e pagador de uma parte do salário, e Athletico, pagador de outra parte do salário, a fim de garantir a eficácia de futuro provimento jurisdicional”.
O que pode acontecer daqui para frente?
Além da penhora salarial, a defesa de Scarpa solicitou o bloqueio e arresto de bens móveis, valores em contas bancárias, investimentos e ativos financeiros em corretoras de investimento em nome de Willian e de seus sócios, Camila de Biasi Fava e Loysi Coelho de Siqueira. Tal requerimento visa assegurar o cumprimento total da obrigação estabelecida.
Os advogados de Scarpa também requereram que Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, sócios da Xland, sejam citados via WhatsApp, uma vez que não residem mais nos endereços originalmente fornecidos.
Esse caso é mais um exemplo que sinaliza a importância de investir com cautela, principalmente no que diz respeito a ativos digitais. É essencial contar com um bom aconselhamento financeiro e tomar decisões bem informadas quando se trata de gestão de riqueza e investimentos.
