Jhon Arias recebeu um cartão vermelho desnecessariamente no final da partida contra o São Paulo, o que o torna desfalque do Fluminense no jogo contra o Internacional, no domingo (9), pelo Campeonato Brasileiro. Essa foi a terceira expulsão do time Tricolor das Laranjeiras na competição.
Com a punição aplicada por Anderson Daronco ao colombiano, o Fluminense igualou o Santos como a equipe com mais expulsões no Brasileirão. Além do camisa 21, André (contra o Cruzeiro) e Nino (contra o Bahia) também receberam cartões vermelhos de outros árbitros e desfalcaram a equipe de Fernando Diniz.
Exceto por Nino, André e Arias foram expulsos devido a comportamentos descontrolados. Enquanto o camisa sete recebeu um cartão vermelho por reclamações excessivas com o árbitro Flavio Rodrigues de Souza, depois de receber um cartão amarelo, a súmula relata que o jogador teria chamado o árbitro de “uma vergonha” após a marcação de um pênalti a favor dos mineiros.
Motivos bobos, reflexo do técnico
Contra o São Paulo, Arias recebeu um cartão amarelo por uma falta dura aos 40 minutos do segundo tempo. No final da partida, o colombiano se dirigiu a Pablo Maia, empurrou o adversário e apontou o dedo no rosto do meia rival, o que foi considerado uma “atitude agressiva e desrespeitosa” por Daronco.
Exceto pela expulsão de André, as punições máximas recebidas por Fernando Diniz (duas vezes), Nino e Arias ocorreram no pior momento do Fluminense na temporada, com apenas duas vitórias em 12 partidas disputadas, incluindo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.
Esses comportamentos imprudentes dos jogadores em campo parecem estar sendo influenciados por Fernando Diniz, que em 13 rodadas teve três expulsões no Fluminense, o que representa 23% dos jogos do Brasileirão. É um número alto de expulsões para alguém que deve ser exemplo e liderar seus jogadores em cada partida.
