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Ex-atacante do Fluminense foi preso no camarote de jogo

Durante um jogo do Campeonato Brasileiro entre Botafogo e Palmeiras, em 2019, o ex-jogador do Fluminense e ex-jogador da Seleção Brasileira, Roni, foi preso em um camarote do Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Roni possuía empresas que negociavam eventos esportivos e vendiam ingressos, e uma investigação de dois anos apontou indícios de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato e sonegação fiscal. O presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, também foi preso no mesmo camarote, acusado de participar da fraude junto com Roni.

O grupo falsificava informações sobre a quantidade de ingressos vendidos e distribuídos como cortesias, a fim de pagar menos impostos. O diretor da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, Ricardo Gurgel, explicou essa prática.

“A renda bruta informada no borderô é a base de cálculo de vários impostos. Entre eles, a Seguridade Social, INSS, ISS e ainda o preço público cobrado pelo estádio”, disse o diretor Ricardo Gurgel.

Ex-Flu e Bota é preso durante partida

Em 2008, durante uma partida de futebol entre Botafogo e Náutico no Estádio dos Aflitos, o zagueiro André Luis protagonizou uma cena inusitada que se tornou uma das mais memoráveis da história do futebol brasileiro. Durante o confronto, o defensor perdeu o controle e acabou sendo preso pela polícia.

Ao deixar o campo, o jogador fez gestos obscenos para a torcida local e lançou um objeto em direção às arquibancadas. O policiamento prontamente reagiu, embora tenha agido de forma exagerada, tentando conter o jogador.

Irritado, André reagiu e acabou sendo levado à delegacia móvel do estádio. Preocupados com um possível confronto com os seguranças do clube carioca no vestiário, os policiais escoltaram o jogador por uma área repleta de torcedores do time adversário, que atiraram garrafas em direção ao zagueiro.

Pensando em conter a confusão, a polícia utilizou gás de pimenta, que acabou atingindo os jogadores dentro de campo. Inclusive, o lateral Alessandro passou mal e precisou de atendimento médico. O atacante Wellington Paulista e o volante Diguinho chegaram a ser agredidos por policiais com cassetetes.

Após a partida, o ex-jogador Lúcio Flávio, capitão do Botafogo, falou sobre a ação policial: “Não pode a expulsão de um jogador causar um tumulto desses. É verdade que o André Luis se exaltou, mas o policiamento, que é para dar segurança, também não pode agir desta maneira”.

Depois de ser julgado, André Luis foi condenado a pagar 25 salários mínimos, o que equivale a cerca de R$ 26.125 nos dias de hoje, que foram doados para o Hospital do Câncer de Pernambuco.

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