Jornalista critica regra da Fifa que atrapalhou o Fluminense no Mundial
O jornalista Venê Casagrande utilizou suas redes sociais para expressar críticas ao regulamento vigente da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Ele questiona a possibilidade de clubes inscreverem jogadores durante a competição, o que, segundo ele, gera uma desvantagem para equipes com menor poder financeiro. Um exemplo recente foi a inscrição de João Pedro pelo Chelsea, que marcou contra o Fluminense.
Para Venê, essa regra favorece clubes europeus, que possuem maior capacidade de investimento, em detrimento dos times sul-americanos. Ele destaca que o Chelsea pagou mais de 400 milhões de reais pela contratação de João Pedro, algo inviável para a maioria dos clubes brasileiros. Essa disparidade financeira cria um cenário desigual dentro da competição.
O jornalista também rebateu a argumentação de que o regulamento é igual para todos os times, afirmando que, na prática, a regra beneficia quem tem mais recursos. Ele acredita que a possibilidade de inscrever jogadores no meio do torneio deveria ser revista para garantir maior justiça esportiva. A crítica reforça a necessidade de ajustes para equilibrar a disputa.
Venê Casagrande sugere que a FIFA reavalie esse ponto no regulamento para a próxima edição da Copa do Mundo de Clubes, prevista para 2029. Ele espera que a competição possa ser realizada no Brasil, o que traria maior visibilidade e talvez mais equilíbrio para os clubes sul-americanos. A discussão sobre as regras é vista como fundamental para o futuro do torneio.
Além da questão financeira, o jornalista aponta que a atual regra pode comprometer o espírito competitivo da Copa do Mundo de Clubes. Permitir inscrições durante o evento pode alterar o equilíbrio das equipes e impactar o desempenho dos times que já estão na disputa desde o início. Isso gera um debate sobre a ética e a equidade no futebol internacional.