Terror de Renato Gaúcho no Fluminense chegou Atlético-MG
A transformação da Arena MRV com a instalação do gramado sintético finalmente avança para suas etapas finais, após o Atlético-MG receber o restante do material necessário que estava retido no Aeroporto Internacional de Viracopos. O atraso ocorreu devido à greve dos auditores da Receita Federal, que impactou o cronograma inicial estabelecido pelo clube mineiro.
O processo de substituição do gramado natural pelo sintético começou em dezembro de 2024, logo após o término do Campeonato Brasileiro. A primeira fase consistiu na remoção da grama natural, seguida pela elevação do campo em 70 centímetros e implementação de sistemas de drenagem e irrigação.
Para o Fluminense, a mudança na Arena MRV representa mais um desafio, considerando seu histórico negativo em campos sintéticos. O clube carioca tem um aproveitamento de apenas 19% em arenas com esse tipo de piso, como o Nilton Santos, a Ligga Arena e o Allianz Parque, onde ainda não conseguiu vencer desde a implementação do gramado artificial em abril de 2023.
A decisão do Atlético-MG de adotar o gramado sintético foi motivada pela necessidade de manter a qualidade do campo durante todo o ano e facilitar a realização de eventos no estádio. O CEO do clube, Bruno Muzzi, destacou que “toda Arena precisa de eventos para ocupar o tempo livre” e que “a grama sintética é essencial para permitir esses eventos”, embora tenha ressaltado que o futebol continua sendo a prioridade.