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Deixou o Fluminense para ganhar R$ 1,1 milhão por mês na Arábia

O volante Alexsander, revelado pelo Fluminense, protagonizou uma das transferências mais significativas do clube recentemente ao ser vendido para o Al-Ahli, da Arábia Saudita, em agosto de 2024. O negócio foi fechado por 9 milhões de euros, cerca de R$ 54 milhões na cotação da época, com o clube saudita adquirindo 85% dos direitos econômicos do jogador de 20 anos. O Fluminense manteve 15% de uma possível mais-valia em uma venda futura do atleta.

Alexsander, cria de Xerém, subiu ao profissional em 2022 e disputou 63 partidas pelo Tricolor, marcando dois gols e dando três assistências antes de se despedir dos companheiros após um empate contra o Corinthians. O volante tinha contrato com o Fluminense até março de 2026, e sua saída foi a segunda maior venda da gestão de Mário Bittencourt, ficando atrás apenas da negociação de Kayky para o Grupo City.

No Al-Ahli, Alexsander ainda busca se firmar como titular, mas já colhe frutos financeiros consideráveis. Segundo o site Capology, o meio-campista recebe um salário bruto anual de € 2,04 milhões, o que equivale a cerca de R$ 12,99 milhões por ano, ou aproximadamente R$ 1,1 milhão por mês. Esse patamar salarial reflete o poder de investimento dos clubes sauditas, que têm atraído atletas do mundo inteiro com cifras milionárias.

A Arábia Saudita tem se consolidado como um dos mercados mais dinâmicos do futebol global, impulsionada por investimentos governamentais e pelo objetivo de transformar o país em uma potência esportiva até 2030. O setor esportivo saudita deve alcançar um valor de mercado de US$ 22,4 bilhões até o fim da década, com o futebol sendo o principal motor dessa expansão.

O investimento pesado em contratações e infraestrutura faz parte de uma estratégia nacional para elevar o nível do futebol local e atrair grandes nomes internacionais, além de fomentar o desenvolvimento de talentos locais. Com isso, jogadores como Alexsander conseguem contratos muito superiores aos oferecidos em mercados tradicionais da América do Sul.

A venda de Alexsander também ajudou o Fluminense a se aproximar da meta de 20 milhões de euros por ano em vendas de jogadores, reforçando a importância das categorias de base do clube como fonte de receita e visibilidade internacional. A transferência para o Al-Ahli é um exemplo claro de como o futebol brasileiro segue sendo protagonista no fornecimento de talentos para mercados emergentes como o saudita.

Fernando

Estudante de jornalismo apaixonado por futebol em todos os continentes do planeta. Busco fazer o meu trabalho de forma correta e dedicada. Sempre em busca de novos desafios e conhecimentos.
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