Fluminense usou brecha para ganhar pontos e se livrar do rebaixamento
Ainda na temporada de 2013, o torneio que deveria se desdobrar em 38 rodadas, sé terminou na “quadragésima” rodada, algo que ainda é lembrado pelos torcedores. Os dois últimos resultados se desdobraram no tribunal. Ao invés do campeão brasileiro de 2012, o Fluminense, ser rebaixado, quem seguiu para a segunda divisão foi a Portuguesa, algo que chamou atenção na época.
Vale ressaltar que naquele momento, foi a terceira vez que o Fluminense conta com diversos recursos para seguir na Série A do Campeonato Brasileiro. As outras oportunidades se desdobraram em 1996 e 2000. Os auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) opinaram por unanimidade, com 8 votos a 0, que a Portuguesa é quem perderia quatro pontos por escalar um jogador irregular.
O Flamengo também perdeu quatro pontos pelo mesmo motivo. Em um primeiro momento, a Portuguesa permaneceria na 12ª posição, acumulando 48 pontos. Enquanto isso, o Flamengo já atuava em 11º com 49. Como comparação, o Fluminense era o 17º colocado, presente na zona de rebaixamento, com 46. Com a decisão da Justiça, o Tricolor subiu para a 15ª posição.
Fluminense comemora escolha questionável da Portuguesa
A portuguesa foi quem sofreu verdadeiramente com a decisão da justiça. O atleta que foi acionado irregularmente para a partida foi o meia Héverton, que entrou aos 32 minutos do segundo tempo no jogo do dia 8 de dezembro contra o Grêmio. Ele teria que ficar de fora de duas partidas, por punição após expulsão. Para o Fluminense, a decisão foi extremamente positiva.
“[O Héverton] atuou só em seis jogos e entrou no segundo tempo. É jogador que não tem uma qualidade técnica para desequilibrar uma partida. Não teve e nem poderia ter uma vantagem desportiva. O jogo não valia. A proporcionalidade não se aplica? Onde está a proporcionalidade? No campo de jogo, a Portuguesa conseguiu a duras penas se manter na Série A”, afirmou o defensor da Portuguesa, João Zanforlin, diante do STJD.
