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Presidente do Fluminense autoriza e investidor vai injetar dinheiro no clube

O Fluminense não vive momento satisfatório na temporada de 2024, caminhando em realidade completamente destinta ao que era esperado, especialmente por ter conquistado a Copa Libertadores da América no ano anterior. Presente na zona de rebaixamento do Brasileirão, os torcedores já começam a fazer as contas e projetar o futuro, especialmente na questão financeira.

O presidente Mário Bittencourt participou de entrevista coletiva na terça-feira (1), e foi questionado sobre a possibilidade da chegada de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no time carioca. Para a surpresa do torcedor, o dirigente garantiu que o banco BTG, que atua há dois anos na busca de investidores, vem estudando o mercado e uma etapa necessária já foi concluída para a sequência.

“Já concluímos a fase de análise de números do clube, o banco já está no mercado, em contato com investidores, essa conversa tem seu caráter de sigilo contratual, não vou dizer quais são os investidores, de onde são. Deixando muito claro que o modelo de SAF do Fluminense não é 51% x 49%, 70% x 30%, o modelo do Fluminense é um modelo onde o Fluminense não vende o controle, essa é a ideia”, iniciou.

Fluminense analisa situação do Bahia no futebol brasileiro

O presidente do Fluminense ainda descartou especulações anteriores, garantindo que há possibilidade de que a equipe Tricolor conte com um modelo em que siga com 100% e o investimento seja realizado de uma maneira diferente. Um grande trabalho para ser analisado neste momento, é o que vem sendo realizado pelo time do Bahia nos últimos anos.

“Para deixar muito claro, no nosso modelo, vamos buscar o saneamento definitivo do clube, para o clube começar do 0. O investidor que vai vir sabe que parte do dinheiro que a gente busca é para, definitivamente, quitar as dívidas do clube, e a outra parte para investir em futebol, e gradativamente, ao longo do tempo, com a dívida acabando, o dinheiro todo investido no futebol, exatamente como faz, que eu considero um modelo de SAF muito inteligente, o do Bahia com o Grupo City, primeiro com o pagamento de dívidas, depois, em longo prazo, o investimento no time de futebol. Está muito claro, vejam que o Bahia montou um bom time, mas não um time gastando mais dinheiro do que fatura, é um crescimento, tem um caminho pela perenidade do Fluminense”, completou.

Isadora Reis

Estudante de jornalismo, torcedora assídua do futebol nacional e apaixonada por escrever sobre esportes.
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