Nesta sexta-feira (27), após a realização do processo de consórcio do Maracanã, Fluminense e Flamengo finalmente assinaram o contrato que permite a concessão do estádio pelos próximos 20 anos. Em comum acordo com o Governo do Estado, a dupla será responsável por gerir e arcar com todas as despesas do palco de futebol mais emblemático do Brasil.
Presentes na reunião estiveram Mário Bittencourt e Rodolfo Landim, presidentes dos Fluminense e Flamengo, respetivamente, além de Cláudio Castro, governador do estado do Rio de Janeiro. Depois de muito impasse e da intromissão do Vasco da Gama em querer gerir o Maracanã, a empresa Fla-Flu Serviços S.A apresentou a melhor proposta, garantindo assim a concessão do estádio.
Embora tenha motivos para celebrar o acerto, é válido destacar que as receitas e demais obrigações não serão repartidas de forma igualitária. Por ser responsável por uma maior parcela do Maracanã, o Flamengo terá direito a 65% dos investimentos, enquanto o Fluminense estará a par dos demais 35%.
Fluminense tem má fase explicada
Ao ser entrevistado por alguns jornalistas após se colocar à frente do Maracanã pelos próximos 20 anos, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, falou sobre a má fase do clube. Para além de ter inserido as seguidas lesões como fator decisivo no declínio tricolor, o mandatário não descartou a possibilidade de cravar uma vaga na pré-Libertadores.
“A gente vem fazendo um ano muito ruim, infelizmente. Depois de um grande ano que a gente fez em 2023, a gente não conseguiu ainda encontrar o nosso melhor caminho este ano. Temos o Campeonato Brasileiro, uma luta ali contra a parte de baixo da tabela, mas também olhando para cima. São ínfimas (chances) matematicamente com relação a uma pré-Libertadores, mas ainda temos chances matemáticas e temos excelentes chances de buscar uma classificação para a Sul-Americana”, analisou Bittencourt.
