Nesta quinta-feira (5), o Fluminense realizou uma festividade para homenagear Marcelo ao rebatizar o estádio do CT Vale das Laranjeiras, local de treinos da base em Xerém, com o nome do jogador. Visivelmente emocionado com o presente recebido, o lateral-esquerdo concedeu entrevista e falou sobre como adquiriu o status de ídolo no futebol mundial.
Revelado com as cores tricolores, Marcelo não poderia receber uma surpresa melhor que ver seu nome marcado definitivamente na história do Fluminense. Levando o nome do local que já descobriu grandes jogadores, o defensor não deixou de revelar alguns de seus segredos. Ao ser questionado sobre a forma como tem facilidade para dominar a bola, o craque afirmou se tratar de uma técnica que o acompanha desde a infância.
“Desde pequeno, sempre quis fazer tudo com o pé. Se o chinelo estava virado, ao invés de pegar com o mão, eu batia e tentava virar com o pé. Sempre foi assim. Uma tampinha no chão eu tentava bater com o pé para pegar. No vestiário mesmo eu fico brincando com bolinha de tênis, meia. Aprendi isso quando era pequeno. Aí eu penso: no campo, com grama boa, uma chuteira boa, eu não posso errar. E eu não tenho medo de errar”, disse o camisa 12.
Marcelo eternizado no Fluminense
Muitos jogadores são revelados, mas poucos adquirem o reconhecimento que Marcelo está tendo desde que retornou ao clube, na temporada passada. Com as conquistas inéditas da Libertadores da América e Recopa Sul-Americana, o lateral-esquerdo agora tem seu nome cravado na entrada do CT dos Moleques de Xerém. Sem conter a emoção, o craque falou sobre o presente dado pelos dirigentes do Fluminense.
“Eu sempre falo em deixar legado. Acho que isso é muito importante. Outra situação muito importante para mim é ver meu filho vestindo a camisa do Fluminense. Xerém me preparou para o mundo, para poder ter uma carreira vitoriosa e poder voltar para viver esse momento aqui, que é muito importante para mim. Não sei se mereço tudo isso que vocês estão fazendo por mim”, disse o ídolo tricolor.
