Enfrentando forte crise financeira, o Fluminense estuda se colocar na vitrine para receber investimentos. Apesar de ser contra a Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o presidente Mário Bittencourt afirmou que o clube tem tudo para passar por um processo de reformulação nos próximos anos. No entanto, fez questão de destacar que não perderá o controle do Tricolor das Laranjeiras.
Em entrevista cedida ao podcast Flashscore BR, o mandatário do Fluminense não escondeu o jogo sobre as projeções para a continuidade de sua gestão. Ao contrário do que as SAF’s brasileiras são, o Time de Guerreiros não deseja vender uma parte maior da fatia referente ao futebol do clube. Em outras palavras, o presidente explica que o investidor não terá total domínio nas decisões finais do Flu.
“O nosso modelo de SAF ainda não está oficialmente desenhado, mas temos a ideia de não vender o controle do clube, um modelo muito parecido com o Fortaleza. Está muito avançado. Acredito que essa fase se conclua em setembro, e a partir de outubro a gente já possa estar no mercado buscando esse investidor. E aí vai ser um modelo em que primeiro vamos tentar pagar a dívida do passado, que é muito grande, e concomitantemente investir ainda mais no futebol”, explicou Bittencourt.
Fluminense em busca de uma transferência astrômica
Para diluir as dívidas antigas, o Fluminense colocou como objetivo para este semestre a venda de um de seus grandes jogadores. Em um primeiro momento, a expectativa está sendo criada em cima de André, volante que no passado despertou o interesse do Liverpool e Fulham, ambos da Inglaterra. Contudo, o Tricolor das Laranjeiras deseja faturar cerca de 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 217,2 milhões).
