John Kennedy vive grande momento no Fluminense, após superar um período conturbado marcado por casos de indisciplina na Ferroviária de São Paulo. Em entrevista ao ge, o atacante Tricolor admite ser chamado de “milagre” por alguns companheiros e conta que Marcelo e Felipe Melo são os que mais o orientam para se manter focado.
John Kennedy: de problema a “milagre”
“Tem uma brincadeira que o pessoal fica falando. ‘Ah, você é mau caráter, você é vagabundo’, coisa de dentro do grupo”, disse Kennedy, em entrevista ao site ge. “Daí, surgiu isso de ‘John do mal e John de Deus’ (uma referência ao Papa João Paulo II, o João de Deus, um símbolo religioso do Fluminense).”
Kennedy também falou sobre o apoio de Marcelo e Felipe Melo, seus “gurus” na equipe: “Os que mais me orientam são o Marcelo e o Felipe Melo”, disse.
“Inclusive, eles me chamam muito de ‘milagre’. Quem fala sempre é o Felipe Melo. Teve até uma preleção do Diniz que ele falou que somos um time de pessoas diferentes. No ônibus, estava todo mundo em silêncio, aí o Felipe Melo gritou: ‘o John Kennedy é um milagre’. Todo mundo começou a rir. Ele é bobo para caramba”, disse o atacante, conhecido também na equipe como “Presidente”, devido ao seu nome.
Fome de gol
Os números mostram que John Kennedy está em grande fase. Nos últimos seis jogos pelo Fluminense, marcou quatro gols, deu uma assistência e ainda sofreu um pênalti. Diante do Olimpia, nas quartas de final da Libertadores, foi decisivo taticamente para a classificação do Tricolor.
Sobre o sucesso, JK fala sobre a parceria com Cano, um dos grandes nomes do Fluminense nesta temporada:
“Nunca joguei ao lado de um centroavante. Talvez na base. Mas quando se sobe para o profissional e atua ao lado de alguém como o Cano, tenho que aprender. Hoje me posiciono melhor, sei atuar mais junto, de forma mais coletiva. Mas o que mais aprendi com ele foi a ter gana de fazer gol. Ele é um fenômeno nisso”.
